Brasil desponta como um dos maiores crescimentos de PIB no mundo em
2013, com 2,3%; entre as 13 economias que já divulgaram seus resultados,
País está abaixo apenas da China (7,7%) e da Coreia do Sul (2,8%);
avanço é maior que o dos EUA, África do Sul e Reino Unido; Inglaterra se mostra mais frágil que a economia brasileira nos quesitos de dívida bruta sobre o PIB, taxa de desemprego
e até reservas internacionais - US$ 70 bilhões contra US$ 376 bilhões
do Brasil, segundo FMI; no Brasil, crescimento no quarto trimestre, de
0,7%, foi acima do previsto; números são divulgados um dia depois de o
jornal britânico Financial Times ter pedido a cabeça do ministro da
Fazenda, Guido Mantega; será que o jornal, agora, vai olhar para o seu
próprio quintal?; será que derrubar o ministro das Finanças inglês
George Osborne também "pode fazer maravilhas" por lá?
247 - Por motivos bem melhores que os apontados pelo jornal britânico Financial Times
ao pedir a cabeça do ministro Guido Mantega, da Fazenda do Brasil,
ontem, o certo mesmo é decapitar do cargo o ministro das Finanças da
Inglaterra, George Osborne, pelos dados divulgados hoje.
Todos os principais indicadores da economia
inglesa são inferiores, neste momento, e de longe, aos resultados
obtidos pela política econômica brasileira. A começar pelo crescimento
do PIB em 2013. Os ingleses tiveram o mérito, em meio a crise que
castiga especialmente a Europa, de crescerem 1,7% no ano passado,
segundo números divulgados pelo FMI. Mas os brasileiros crescemos 2,3%
no mesmo período, num banho de mais de meio ponto percentual na economia
inglesa.
Em outro número apreciado pelos comentaristas internacionais,
especialmente os mais inxeridos britânicos, a fragilidade exposta pela
economia dirigida por Osbrone é flagrante, e a deixa outra vez em
desvantagem sobre os resultados alcançados pela gestão de Mantega.
Trata-se da dívida bruta sobre o PIB.
Entre 2012 e 2013, o Brasil conseguiu baixar de 67,5% para 66,1% a
dívida bruta do país, segundo números oficiais do FMI. No mesmo quesito,
a Inglaterra apresenta elevados 88,7%, percutal que, numa economia como
a brasileira, poderia ser classificado como muito próximo da
irresponsabilidade. Por que o mesmo juízo de valor não pode,
efetivamente, servir para a economia inglesa?
Não se trata de olho por olho dente por dente, mas a
irresponsabilidade da crítica internacional afeta, e sensivelmente, as
percepções de investimentos e confiança sobre o Brasil.
Mas há mais um número que o regime de Mantega se mostra muito
saudável que o de Osborne: o desemprego. Enquanto a taxa de dezembro de
2013, em declínio, apresentou 4,3%, na Inglaterra se está acima de 7%.
O avanço do PIB brasileiro divulgado hoje pelo IBGE é o terceiro maior do mundo, se consideradas as 13 economias que já apresentaram seus resultados. À frente da economia brasileira, estão apenas China e Coreia do Sul, que tiveram crescimento de 7,7% e 2,8%, respectivamente.
O avanço do PIB brasileiro divulgado hoje pelo IBGE é o terceiro maior do mundo, se consideradas as 13 economias que já apresentaram seus resultados. À frente da economia brasileira, estão apenas China e Coreia do Sul, que tiveram crescimento de 7,7% e 2,8%, respectivamente.
Vale lembrar que o crescimento econômico chinês mal chega a ser
parâmetro de comparação, uma vez que está 5,7% acima da média mundial,
de 3,0%. De acordo com o ranking das 13 economias, o Brasil está logo à
frente dos PIBs dos Estados Unidos, do Reino Unido e da África do Sul,
os três de 1,9%.
Os resultados, tanto anual quando do 4º trimestre, que registrou
avanço de 0,7%, são maiores do que o previsto pelos economistas. Foram
destaques para o crescimento de 6,3% nos investimentos – que sofreram
queda de 4% em 2012 (leia aqui).
Ironicamente, um ótimo resultado para um País que é acusado de ter
perdido a credibilidade. Também tiveram importante impacto o avanço na
agropecuária e o consumo das famílias.
Fonte: Brasil 247
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