sexta-feira, 29 de abril de 2011

Em resposta ao post "QUEM VENCE OU É DERROTADO?"

"Pelo menos parcialmente, não concordo. Uma das realidades mais óbvias é a de estarmos num grande círculo vicioso, que somente será rompido com ação do povo, dos eleitores. Pois existem, sim, muitos de nós politizados, conhecedores dos direitos e dos deveres que vêm com o exercício da Cidadania. Refiro-me, sobretudo, aos que tiveram oportunidade de estudar.

Basta que estes saiam da comodidade de sua indolência e comecem a agir efetivamente na sociedade. O ruim é que ficam presos num egoísmo desenfreado, num poço de falta de sensibilidade pelo sofrimento alheio. Espero que saiamos do descontentamento expresso somente no discurso, nas conversas de esquina.

Enxergar os eleitores como simples peças de xadrez é justamente o que os corruptos querem de nós, porque: quem respeita os que se auto-desconsideram de tal modo?

Certamente, o povo até agora vem mesmo servindo apenas como um 'desprezível detalhe' no caminho dos políticos da elite dominante para o poder e os privilégios, realmente, porém não basta a constatação desta situação. Convém intervirmos na realidade que consideramos corrupta, desigual, excludente. Cabe a coragem e união de forças para que a mudança ocorra.

É assim que, em minha pequenez, penso."

BENEDITO GOMES


O Texto citado:
QUEM VENCE OU É DERROTADO? - Quando um candidato vence ou é derrotado, muita gente se apressa para condenar o eleitor. Ora, na maioria dos casos, o derrotado ou o vencedor pouco ou nada tem a ver com o eleitor, mas com o esquema político. Se falta dinheiro e apoio e as estratégias furaram, lá vem o fracasso. Daí, para alguém culpar o eleitor, é um pulo!
O leitor, honesto ou desonesto não passou de bucha de canhão! Um número, um desprezível detalhe!
(BLOGUE COREAUSIARÁ)

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