Confirmando a tendência dos movimentos, Conam também apoia Dilma
Por deliberação da sua diretoria executiva, a Confederação Nacional das Associações de Moradores (Conam) definiu apoio à candidata Dilma Rousseff neste segundo turno das eleições presidenciais. Documento será divulgado em atividade na próxima quinta-feira (28).
Após cinco das seis centrais sindicais registradas, o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), as três entidades nacionais do movimento estudantil, entidades do movimento de mulheres e do movimento negro, intelectuais, artistas, juristas, religiosos, agora é o movimento de moradia que publica seu manifesto de apoio a Dilma Rousseff, reafirmando-a mais uma vez como a candidata dos movimentos sociais.
No documento, a Conam se apresenta como entidade representativa de milhares de lideranças comunitárias que tem em sua pauta a luta contra as privatizações e em defesa de serviços públicos de qualidade.
A entidade elenca avanços que considera importantes no governo Lula, como a maior participação dos movimentos sociais por meio de conferências e medidas que trouxeram "benefícios diretos" às vidas das pessoas, como o Minha Casa, Minha Vida. Em seguida, o documento traz o argumento de que "apoiar Dilma para Presidente da República significa manter o Brasil no caminho do desenvolvimento econômico e social, iniciado em 2002 com Lula, é transformar o Brasil numa das nações mais desenvolvidas do mundo".
A Conam critica ainda a candidatura de José Serra, considerando-a "um perigo para a democracia" e defendendo que o candidato "representa as velhas oligarquias do País, a velha política dos coronéis de um Brasil já superado pelo tempo".
No fim do documento, a Conam defende políticas estruturantes e declara apoio à candidata Dilma Rousseff, conclamando "todas as lideranças comunitárias que lutam por um País mais justo, democrático, solidário com igualdade, a votar no dia 31 de outubro no futuro do Brasil, votar em Dilma 13 Presidente".
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