Não seria ir longe demais citar o pensamento de Maquiavel para fazer análise da missão que a prefeita eleita de Coreaú, senhora Érika Cristino, terá pela frente: deve o príncipe (a gestora) cercar-se dos melhores auxiliares para governar bem; auxiliares competentes, capacitados e especialistas nas suas respectivas áreas.
Sabe-se que a gestão atual fora pautada no amadorismo, nos caprichos meramente políticos e nas alianças no mínimo suspeitas, na escolha sem critério de seus auxiliares, para criar uma administração ineficiente, que trouxe o distanciamento do poder público da população, e mostrou resultados desastrosos, resultados conhecidos e rejeitados nas urnas pela população coreauense. E também, um governo pautado na falta de transparência, de democracia, de participação popular, com as decisões sendo tomadas apenas por uma minoria técnica de nível mediano conhecedora das ações implantadas, e em consequência, sem resultados satisfatórios para a população em geral.
Assim sendo, aponto como medida política da nova gestão pautar-se pela gestão aberta e transparente, pelo dinamismo das ações, pela equipe preparada para obter resultados animadores que, com isso, obterão o aval da população. Para tanto, há algumas formas; destaco algumas. Planejamento Participativo – no qual, os vários atores envolvidos na política são chamados para decidir, junto com o poder público, as melhores soluções; esse tipo de planejamento tem a vantagem de superar os problemas de legitimidade e viabilidade do modelo anterior, promovendo ainda a possibilidade de mudanças culturais, no sentido de produzir uma sociedade mais participativa e cogestora dos projetos governamentais. Outros pontos importantes são: orçamento aberto ao conhecimento da população, informatização dos serviços públicos (hoje com a internet isso é fácil e premente de se fazer) e prioridade às políticas mais fundamentais como saúde, educação, serviço social, etc., que na gestão atual sumiram do mapa.
Estes são apontamentos que não se esgotam por si só. O faço como cidadão e deixo para que outros o façam mais diligentemente.
Por Valdecir Ximenes,
cidadão
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