“Que a força do medo que tenho não me impeça de ver o que anseio.”
(Oswaldo Montenegro)
(Oswaldo Montenegro)
“Desconfiai do mais trivial, na aparência singelo.
E examinai, sobretudo, o que parece habitual.
Suplicamos expressamente:
não aceiteis o que é de hábito como coisa natural,
pois em tempo de desordem sangrenta, de confusão organizada,
de arbitrariedade consciente, de humanidade desumanizada,
nada deve parecer natural
nada deve parecer impossível de mudar.”
(Bertolt Brecht).
E examinai, sobretudo, o que parece habitual.
Suplicamos expressamente:
não aceiteis o que é de hábito como coisa natural,
pois em tempo de desordem sangrenta, de confusão organizada,
de arbitrariedade consciente, de humanidade desumanizada,
nada deve parecer natural
nada deve parecer impossível de mudar.”
(Bertolt Brecht).
O Brasil e o mundo que queremos começam a ser construídos a partir
das cidades em que vivemos. A teia de relações (culturais, econômicas e
políticas) construída nas cidades onde vivemos influencia diretamente a
construção da nação, assim como a conformação (cultural, econômica e
política) da nação influencia diretamente a vida nas cidades brasileiras
e a conjuntura internacional.
Muitas vezes ficamos decepcionados quando percebemos a dificuldade de
avançar em reformas fundamentais para consolidar a democracia
brasileira, como as reformas agrária, tributária e política. Mas nem
sempre percebemos que o obstáculo diante dos nossos sonhos é a
correlação de forças atual, construída dia após dia em cada recanto do
Brasil, a começar pelas cidades em que vivemos.
Eleger prefeitos(as) e vereadores(as) comprometidos(as) com as
bandeiras dos movimentos populares e com a construção de um outro mundo
possível é fundamental para alterar a correlação de forças, pois uma
gestão municipal tem instrumentos para transformar a vida das pessoas,
instrumentos para: edificar uma escola pública com mais qualidade,
ampliar o acesso às novas tecnologias de informação e comunicação,
implementar uma plataforma de políticas públicas direcionada às
juventudes, ampliar o acesso à cultura, garantir o direito à moradia e
estimular a participação popular. Uma gestão municipal tem instrumentos
para politizar a política.
Aos que sonham com a unidade latino-americana como alternativa à
aliança imperialista euro-norte-americana para propor ao mundo um outro
modelo de civilização, eleger prefeitos(as) e vereadores(as) petistas
também é importante, pois o resultado das eleições 2012 pode interferir
decisivamente no cenário eleitoral de 2014, quando teremos três
resultados mais prováveis: eleger um(a) presidente do PT e ampliar a
bancada da esquerda no Congresso Nacional; eleger um(a) presidente do
PT e continuar reféns de uma maioria conservadora no Congresso; ou
sofrer uma derrota na própria eleição presidencial. O retorno da direita
(seja representada por nossos adversários históricos ou por “aliados”
circunstanciais) ao governo federal significaria uma contraofensiva
neoliberal que teria como consequências o sucateamento dos serviços
públicos, a privatização do patrimônio nacional, a submissão à política
do dito “primeiro mundo” e o enfraquecimento da América Latina como
alternativa anticapitalista e anti-imperialista, afinal, o Brasil é o
polo magnético do Mercosul e da América Latina, a maior economia da
região, agente propulsor do desenvolvimento regional.
A fotografia da correlação de forças no Brasil é o Congresso
Nacional, mas a mudança que queremos para o Brasil começa nas cidades
onde vivemos. É nas cidades (e estados) onde vivemos que podemos
inclusive tentar mudar a composição do Congresso Nacional. Como defendo o
aprofundamento das conquistas iniciadas no governo liderado pelo
ex-presidente Lula, voto no candidato do PT a prefeito de Natal, um
militante que ajudou a fundar o partido no RN e que tem compromisso com
as bandeiras dos movimentos populares. Eleger Fernando Mineiro prefeito
significa mais do que uma chance de melhorar a vida do povo natalense,
significa também eleger mais um prefeito de uma grande cidade brasileira
que defende a participação popular, a democratização da terra, a
inversão do caráter regressivo da carga tributária, a taxação de grandes
fortunas, a diminuição da interferência do poder econômico na política
nacional e a construção de um outro mundo possível.
Cada um sabe a dor e a delícia de ter posição e de ser militante de
um partido político. É com orgulho e convicção que milito no Partido dos
Trabalhadores e defendo a candidatura de Fernando Mineiro a prefeito de
Natal. Nem o passado nem o presente, voto 13 pra fazer diferente!
Bruno Costa é secretário estadual da JPT e secretário municipal de movimentos populares do PT natalense.
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