As campanhas eleitorais deste ano para a Presidência da República e governos estaduais somaram gastos de R$ 3,23 bilhões, incluindo as despesas referentes ao segundo turno para presidente e para governador de oito estados e do Distrito Federal. Foram R$ 2,78 bilhões gastos no primeiro turno e R$ 444 milhões pelos candidatos que concorreram no segundo, segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Os dois principais candidatos à Presidência da República – Dilma Rousseff e José Serra – gastaram R$ 264,75 milhões. Com nove concorrentes, a campanha presidencial totalizou despesa de R$ 289,20 milhões, o que corresponde a uma média de R$ 32,13 milhões por concorrente, as campanhas mais caras, na média por candidato, de acordo com o Tribunal Superior Eleitoral, com base na prestação de contas entregues à Justiça Eleitoral.
Os gastos declarados pelos candidatos a governador dos 26 estados e do DF somaram R$ 735,04 milhões. Em média, a campanha para governador custou de R$ 27,2 milhões.
Em valores absolutos, a eleição mais cara para governo estadual foi a de São Paulo, que é o maior colégio eleitoral do país: nove candidatos declararam despesa total de R$ 76,34 milhões, equivalentes a R$ 8,48 milhões por concorrente.
Em valores médios, os maiores gastos foram em Goiás e Mato Grosso: R$ 9,58 bilhões e R$ 9,46 milhões por candidato, respectivamente.
Os 261 candidatos ao Senado em todo o Brasil declararam gastos de R$ 355,91 milhões, o que corresponde a R$ 1,36 milhão por concorrente.
As campanhas para deputado estadual e federal foram as mais caras, em valores absolutos, porque concentraram maior número de concorrentes. Os 5,1 mil candidatos a uma cadeira na Câmara dos Deputados informaram despesa total da ordem de R$ 916,44 milhões, média de R$ 179,69 mil. Os 12,6 mil candidatos a deputado estadual revelaram ter gastos, juntos, R$ 936,05 milhões, média de R$ 74,29 mil por candidato.
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