Terminou em tumulto uma missa neste sábado (16) na Basílica de São Francisco das Chagas, no município de Canindé (CE), que fez parte da agenda de compromissos da campanha eleitoral do candidato do PSDB à Presidência da República, José Serra.
No final da celebração, o padre disse que eram mentirosos os panfletos que circulavam na igreja afirmando que a candidata da coligação Para o Brasil Seguir Mudando, Dilma Rousseff, era a favor do aborto e tinha envolvimento com a organização insurgente colombiana Farc.
O padre disse que aquelas mensagens estavam sendo atribuídas à igreja, mas que ela não autorizava esse tipo de publicação em seu nome.
O senador em fim de mandato Tasso Jereissati (PSDB-CE), fragorosamente derrotado nas eleições de 3 de outubro, se exaltou e afirmou que era um “padre petista” como aquele que estava “causando problemas à igreja”.
Foi mais um acesso de raiva e coronelismo do tucano rejeitado nas urnas pelo povo cearense.
Alguns partidários do tucano também se exaltaram e o padre saiu escoltado por seguranças.
O panfleto não assinado que circulou na igreja falava em três “grandes motivos para não votar em Dilma”. O texto acusa a candidata de “ter se envolvido com as Farc”, de ser “favorável ao aborto” e de envolvimento em “casos de corrupção” na Casa Civil.
Durante a missa, a chegada de Serra e seus apoiadores causou tumulto. O padre pediu que Serra e seus seguidores não atrapalhassem o objetivo principal da cerimônia religiosa.
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