“Não posso dizer que vai ser uma posição única”, afirmou Marina, ao responder se seguirá obrigatoriamente o apoio definido pela legenda. “Em um partido como o PV, não tem como imaginar, até pela diversidade, um processo unânime. Temos posições diversificadas. E por isso que, quando me filiei, asseguramos a realização de uma convenção para definir a posição caso houvesse segundo turno com garantia à minoria o direito a manifestação.”
A senadora também admitiu que existe a possibilidade de ficar neutra — posição tida como mais provável por seus aliados. Antes, porém, ela repetiu que vai se submeter ao processo de ouvir a legenda e os setores da sociedade que a apoiaram. Segundo a candidata derrotada, o apoio a Dilma ou a Serra, se houver, será dado em bases programáticas. “Não podemos nos apequenar a uma discussão de conveniência. Não adianta apenas ter declaração de intenção. As pessoas têm que entender o que as urnas estão dizendo”, agregou.
Perguntada se apareceria no horário eleitoral na televisão caso decida apoiar um dos finalistas da eleição, a candidata derrotada preferiu não se comprometer. Afirmou que a sua decisão sobre essa postura sairá junto com a definição da sua posição: “Nem estou colocando essa palavra ‘apoio’ ou ‘não-apoio’. Estou colocando a palavra posição”.
PTB
Já o PTB, mesmo tendo integrado a chapa de Serra no primeiro turno, deverá manifestar, na próxima semana, que a questão ficará em aberto no segundo turno, com cada estado decidindo se apoia o próprio tucano ou Dilma. O presidente do partido, Roberto Jefferson (RJ), que começou a campanha empolgado com Serra, a duas semanas da eleição declarou que votaria em Plínio de Arruda Sampaio (PSOL).
Agora, disse que votará no 14, número da legenda. “O Serra, o tempo todo, recebeu constrangido o meu apoio. Não estou aqui para ser rejeitado. Tomei aversão física, horror físico ao Serra. Não tem jeito.”
Da Redação, com agências
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