sábado, 30 de outubro de 2010

EM DEFESA DE UMA EDUCAÇÃO CIENTÍFICA, TÉCNICA E TECNOLOGIA PÚBLICA, GRATUITA E QUALIDADE PARA TODOS

MANIFESTO PRÓ-DILMA DOS DIRIGENTES DAS INSTITUIÇÕES FEDERAIS DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL

A educação profissional e tecnológica (EPT) tem sido chamada, nos anos recentes, a participar de maneira mais intensa e integrada do processo de desenvolvimento nacional.

E isso se deve tanto aos ainda grandes problemas educacionais presentes em nossa sociedade, quanto ao valor específico dela enquanto uma forma de educação que integra ciência, tecnologia, trabalho e cultura.

Num ambiente de crescimento acelerado como o que o Governo Lula possibilita ao nosso país, sua participação será ainda mais necessária. Neste momento de discussão e definição dos rumos da Nação pelos próximos quatro anos, cabe a nós, trabalhadores da educação profissional e tecnológica espalhados por todo o Brasil, vir a público manifestar nossa posição quanto às diferentes propostas e, principalmente, as duas experiências concretas recentes de gestão da educação profissional e tecnológica, a saber, os governos FHC/PSDB e Lula/PT.

Para essa tomada de posição, devemos partir das experiências reais, mais do que das manifestações de intenções contidas nas propostas eleitorais, como balizadoras do que cada projeto pode fazer para tornar de fato a educação profissional e tecnológica uma ferramenta estratégica para o desenvolvimento nacional. As diferenças entre o projeto do PSDB/Serra e do PT/Dilma para a educação profissional são gritantes.

Ao longo dos oito anos do Governo FHC/PSDB a ideologia neoliberal dominante tratou a educação profissional e tecnológica como assunto do mercado, não cabendo qualquer papel relevante ao estado e seus agentes políticos.

A rede federal foi entregue à própria sorte, sem recurso para custeio básico quanto mais para investimento em desenvolvimento tecnológico, gerencial ou pedagógico. Culminando com a proibição de sua expansão (Lei 9.649/98) e com a separação do ensino técnico da formação geral (Decreto 2.208/98).

Os estados, para acessar o reduzido recurso disponível no MEC para ampliação de suas redes, foram obrigados a assumir um modelo de organização e oferta que em nada refletiam suas experiências e interesses.

A aparente ausência de política de EPT dos governos FHC/PSDB, mais que falta de política, deve ser compreendida pela sociedade brasileira por aquilo que realmente foi, isto é, uma política clara e deliberada de suprimir a responsabilidade do Estado com educação para o trabalho e repassar integralmente essa tarefa ao mercado.

O Governo Lula/PT, ao contrário, desde o início percebeu a importância da EPT e da educação como um todo para o país e o papel estratégico do Estado na sua oferta com qualidade, o que se verifica pelo orçamento da educação que no governo anterior girava em torno de 19 bilhões de reais e hoje ultrapassa a casa dos 59 bilhões.

Isso pode ser comprovado pelos vultosos investimentos na elevação do padrão de qualidade e ampliação substantiva da rede federal com a criação de mais 214 novas escolas, no estabelecimento de uma política permanente de ampliação e reposição do quadro de pessoal com a fixação das carreiras docente e técnico-administrativa e, mais recentemente, no apoio aos estados e municípios por meio do Programa Brasil Profissionalizado e do Proejafic.

Além da descentralização da oferta com a criação de novos campi em regiões historicamente marginalizadas e com ações inclusivas, destinadas principalmente a população em situação de risco social com programas como Escola de Fábrica, Pró-jovem, Proeja, Rede Certific e Mulheres Mil.

Esse conjunto de políticas é articulado e potencializado pelos Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia, protagonizando o processo de expansão das políticas educacionais federais, não só pela sua natureza e missão, mas também pela sua estrutura institucional que permite uma atuação no ensino médio, nos cursos superiores e nas licenciaturas em todos os estados brasileiros. São 38 Institutos Federais distribuídos em 354 unidades, ou seja, representam uma capilaridade sem precedentes anteriores na educação federal e que podem contribuir decisivamente e de forma específica para o processo de desenvolvimento de cada região do País.

Os Institutos trazem inovações na dimensão política, institucional e pedagógica que os habilitam para um papel estratégico na formulação das políticas de educação do Estado brasileiro. Essa foi a EPT desenvolvida por LULA, uma EPT pública, gratuita, de qualidade, que valoriza os trabalhadores da educação e que atende o povo brasileiro nos rincões mais afastados do País.

Nós, trabalhadores e trabalhadoras da EPT nos posicionamos, sem nenhuma dúvida, pela continuidade e aprofundamento deste projeto, ao lado de quem defende estes princípios. Por isso estamos com LULA. Por isso confiamos em Dilma.

Rio de Janeiro, 06 de outubro de 2010

ELIAS VIEIRA DE OLIVEIRA REITOR-INSTITUTO FEDERAL DO ACRE

SÉRGIO TEIXEIRA COSTA REITOR-INSTITUTO FEDERAL DE ALAGOAS

EMANUEL ALVES DE MOURA REITOR-INSTITUTO FEDERAL DO AMAPÁ

JOÃO MARTINS DIAS REITOR-INSTITUTO FEDERAL DO AMAZONAS

SEBASTIÃO EDSON MOURA REITOR- NSTITUTO FEDERAL BAIANO

AURINA OLIVEIRA SANTANA REITORA-INSTITUTO FEDERAL DA BAHIA

CLÁUDIO RICARDO GOMES DE LIMA REITOR-INSTITUTO FEDERAL CEARÁ

ALÉSSIO TRINDADE DE BARROS REITOR-INSTITUTO FEDERAL DE BRASÍLIA

DENIO REBELLO ARANTES REITOR-INSTITUTO FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO

PAULO CÉSAR PEREIRA REITOR-INSTITUTO FEDERAL DE GOIÁS

JOSÉ FERREIRA COSTA REITOR-INSTITUTO FEDERAL DO MARANHÃO

MARIO SÉRGIO COSTA VIEIRA REITOR-INSTITUTO FEDERAL DO SUDESTE DE MINAS

CAIO MÁRIO BUENO SILVA REITOR-INSTITUTO FEDERAL DE MINAS GERAIS

SÉRGIO PEDINI REITOR-INSTITUTO FEDERAL DO SUL DE MINAS

EURÍPEDES RONALDO ANANIAS FERREIRA REITOR-INSTITUTO FEDERAL DO TRIÂNGULO MINEIRO

JOSÉ BISPO BARBOSA REITOR-INSTITUTO FEDERAL DO MATO GROSSO

MARCUS AURÉLIUS STIER SERPE REITOR-INSTITUTO FEDERAL DO MATO GROSSO DO SUL

EDSON ARY DE OLIVEIRA FONTES REITOR-INSTITUTO FEDERAL DO PARÁ

JOÃO BATISTA DE OLIVEIRA SILVA REITOR-INSTITUTO FEDERAL DA PARAÍBA

SÉRGIO GAUDÊNCIO PORTELA DE MELO REITOR-INSTITUTO FEDERAL DE PERNAMBUCO

SEBASTIÃO RILDO FERNANDES DINIZ REITOR-INSTITUTO FEDERAL DO SERTÃO PERNAMBUCANO

FRANCISCO DAS CHAGAS SANTANA REITOR-INSTITUTO FEDERAL DO PIAUÍ

FERNANDO CÉSAR PIMENTEL GUSMÃO REITOR-INSTITUTO FEDERAL DO RIO DE JANEIRO

BELCHIOR DE OLIVEIRA ROCHA REITOR-INSTITUTO FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE

RAIMUNDO VICENTE JIMENEZ REITOR-INSTITUTO FEDERAL DE RONDÔNIA

EDVALDO PEREIRA DA SILVA REITOR-INSTITUTO FEDERAL DE RORAIMA

ANTONIO CARLOS BARUM BROD REITOR-INSTITUTO FEDERAL SUL RIOGRANDENSE

CLÁUDIA SCHIEDECK SOARES DE SOUZA REITORA-INSTITUTO FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL

CONSUELO APARECIDA SIELSKI SANTOS REITORA-INSTITUTO FEDERAL DE SANTA CATARINA

FRANCISCO NAIRTON DO NASCIMENTO REITOR-INSTITUTO FEDERAL DE TOCANTINS

BELCHIOR DE OLIVEIRA ROCHA REITOR INSTITUTO FEDERAL RIO G.NORTE

JOSÉ FERREIRA COSTA REITOR INSTITUTO FEDERAL MARANHAO

CIBELE DAHER B.MONTEIRO REITORA INSTITUTO FEDERAL FLUMINENSE

FRANCISCO NAIRTON DO NASCIMENTO REITOR INSTITUTO FEDERAL TOCANTINS

VERA MARIA FERREIRA RODRIGUES DIRETORA GERAL DO COLÉGIO PEDRO II

MIGUEL BADENES P. FILHO DIRETOR GERAL DO CEFET RJ

LUIZ EDMUNDO VARGAS DE AGUIAR PRÓ-REITOR DO IFRJ

ARMANDO DOS SANTOS MAIA PRÓ-REITOR DO IFRJ

MÔNICA ROMITELLI DE QUEIROZ PRÓ-REITORA DO IFRJ

AMARO LUIZ NOGUEIRA FALQUER PRÓ-REITOR DO IFRJ

MARILISE ESTEVES PRÓ-REITORA DO IFRR

GARABED KENCHIAN PRÓ-REITOR DO IFSP

JEJUSA RITA SANCHES PRÓ-REITORA DO IFBAIANO

ROBERTO MORAES PRÓ-REITOR DO IFF

JESUE G. SILVA PRÓ-REITOR DO IFSC

VIANE RAMOS DG CAMPUS SERTÃO IFRS

JANETE JACCHETTI DG CAMPUS CANOAS IFRS

ARCOS TADEU COUTO PRÓ-REITOR IFRJ

PAULO SANGOI DG CAMPUS POA IFRS

JULIO SANDRO HECK VICE-DIRETOR CAMPUS POA IFRS

MURICIO SALDANHA MOTTA DIRETOR DE ENSINO CEFET-RJ

JESUS R .BORGES PRÓ-REITOR IFRS

ROBERTO SAOUAYA DIRETOR GERAL CAMPUS OSÓRIO – IFRS

ANDRÉ MARCELO SCHNEIDER PRÓ-REITOR ADJUNTO DO IFRS

HERON LISBOA DIRETOR GERAL – C. AV. IBIRUBÁ – IFRS

CAVALHEIRO DIRETOR GERAL C. AV. DO FELIZ IFRS

PEDRO PAULO MERAT DIRETOR GERAL C. D. Caxias IFRJ

JESUS ROSEMAR BORGES PRÓ-REITOR IFRS SÉRGIO WORTMANN PRÓ-REITOR IFRS

ADELMO C. SANTANA PRÓ-REITOR IF SERTÃO PERNAM.

NEUSA R MORO PRÓ-REITOR IFPR NILVA SCHROEDER PRÓ-REITORA-IFSC

LOURDES CARRIL PRÓ-REITORA – IFSP SÉRGIO

MAURÍCIO MENDONÇA CARDOSO PRÓ-REITOR – IFSE

ANA CAROLINA MENDES DIRETORA GERAL BRASÍLIA

CONCEIÇÃO COSTA DIRETORA GERAL SAMAMBAIA

ÉLCIO PAIM DIRETOR GERAL TAGUATINGA

IVONE MOREIRA DIRETORA GERAL PLANALTINA

MARCELO LEITE DIRETOR GERAL GAMA

ROSSINI DOS ANJOS PRÓ-REITOR DE ENSINO DO IFAC

MARIA DAS GRAÇAS ALVES PEREIRA PRÓ-REITORA DE ADMINISTRAÇÃO DO IFAC

MARIA CONCEIÇÃO DE LIMA CABRAL PRÓ-REITORA DE EXTENSÃO DO IFAC

CARLOS ROBERTO C. MARTINS PRÓ-REITOR DO IFAC

LUIZ PEDRO DE MELO PLESE PRÓ-REITOR DO IFAC

SÉRGIO GUIMARÃES DA COSTA FLÓRIDO DIRETOR GERAL DO CAMPUS XAPURI - IFAC

PAULO ASSIS CAVALCANTE NASCIMENTO DIRETOR GERAL RIO BRANCO - IFAC

JANE DA SILVA AMORIM DIRETORA GERAL SENA MADUREIRA - IFAC

LUIS HENRIQUE VIEIRA CHEFE DE GABINETE DO IFAC

LENIR HANNECKER - PRÓ-REITOR IFRS GIOVANI PETIZ - PRÓ-REITOR IFRS

JESUS ROSEMAR BORGES - PRÓ-REITOR IFRS

OSVALDO CASARES PINTO - DIRETOR GERAL CAMPUS RIO GRANDE - IFRS

VIVIANE RAMOS - DIRETORA GERAL CAMPUS SERTÃO IFRS

ALAN CARLOS BUENO ROCHA - PRÓ-REITOR IFRS

AMILTON FIGUEIREDO - DIRETOR GERAL CAMPUS RESTINGA - IFRS

GISELLE RIBEIRO DE SOUZA - DIRETORA GERAL CAMPUS CAXIAS DO SUL - IFRS

AUGUSTO HORIGUT - DIRETOR GERAL DO CAMPUS AVANÇADO FARROUPILHA - IFRS

LUIS CARLOS CAVALHEIRO - DIRETOR GERAL DO CAMPUS AVANÇADO FELIZ - IFRS

PAULO SANGOI - DIRETOR GERAL DO CAMPUS PORTO ALEGRE - IFRS

JULIO XANDRO HECK - VICE-DIRETOR DO CAMPUS PORTO ALEGRE - IFRS

JANETE JACCHETI - DIRETORA GERAL DO CAMPUS CANOAS - IFRS

ROBERTO SAYOUAUA - DIRETOR GERAL DO CAMPUS OSÓRIO - IFRS

Nenhum comentário:

Perfil

Minha foto
Coreaú, Ceará, Brazil

Visualizações de página