Valdecir Ximenes
O nosso Coreaú é um município bastante complexo e os coreauenses também não o deixam de sê-los. Enquanto outros municípios alavancam seu desenvolvimento em muitas áreas, o nosso fica nau à deriva, à toa, ao léu, sem conseguir (ou ao menos tentar conseguir) sair de tão lastimável situação.
O nosso Coreaú é um município bastante complexo e os coreauenses também não o deixam de sê-los. Enquanto outros municípios alavancam seu desenvolvimento em muitas áreas, o nosso fica nau à deriva, à toa, ao léu, sem conseguir (ou ao menos tentar conseguir) sair de tão lastimável situação.
Nós, os coreauenses, somos bastante ignorantes ao ponto de contribuirmos consideravelmente para a manutenção do status quo que há muito existe por aqui. Estas considerações visam nos alertar para algumas coisas que precisamos (e merecemos) acordar, a saber: falta de cultura, hipnose política, não florescência para as artes, letras e filosofia etc.
Educação e Cultura
Se hoje obtivéssemos resultados animadores e boas estatísticas no campo da educação ainda assim estaríamos em débito no âmbito cultural. Nossos estudantes estão vivendo uma ambiência cultural cada vez mais decadente, deprimente e mórbida . Coreaú não floresce para as artes, letras e ciências. Nossos estudantes, ao que vemos, não crescerão culturalmente, pois vivem num ambiente totalmente hostil para tal, um ambiente culturalmente infrutífero. Nossos estudantes e, fundamentalmente, nossos professores não escrevem, não fazem análises, não criticam, não levantam debates/polêmicas/controvérsias, em suma, não produzem culturalmente, não evoluem (séculos de evolução e em que estamos evoluindo?). Nossa universidade está cheia (felizmente) de cursos das ciências humanas que estudam a cultura européia e ou americana (a história dos heróis, o feito dos grandes homens, as maravilhas “feitas” por eles) com o propósito de nos europeizar/americanizar. Quanto a nossa cultura local, não escrevem sobre ela, ou pior, muitas vezes nem a discutem.